A vida da mulher é um rito, de sangue.
- Bárbara Ferreira
- 26 de jul. de 2024
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O povo mais perseguido e morto, ao longo da história é o Povo Mulher. Por mais de 300 anos apenas no continente europeu boa parte da população feminina havia sido dizimada em processos inquisitórios. “Escritos da época registram o quase inacreditável. Na diocese italiana de Como, 1000 execuções em um ano. Em Toulouse, na França, 400 cremações são contadas em um único dia.” (Revista Super interessante).
No Brasil entre 2009 e 2016 o número de casos de violência de cônjuges contra mulheres cresceu 7 vezes. Apesar de toda a luta do movimento feminista, de conscientização e o avanço nas leis de proteção à mulher a violencia masculina só cresce.
Eu venho nesse texto estabelecer um elo entre mulheres através do que temos em comum: O SANGUE.
Há registros de rituais onde se oferendavam sangue datadas de 5000 a.C. Sendo essas oferendas uma expressão arquetípica, estrutural que une as culturas das 4 direções do globo. Retomar tais rituais significa retomar saberes há muito perdidos, mas não de maneira nostálgica e alegórica,e sim aplicando tais saberes à contemporaneidade, ao aqui e agora.
A proposta desse texto é despertar as mulheres para usar a magia do sangue a nosso favor, frente à uma conspiração feminicida que prevalece nos últimos 5000 anos. Usar o poder mágico, e transmutador do sangue que brota sem sacrifícios, através da menstruação. Trechos do e-book Ritos de Sangue, escrito por Bárbara Ferreira e disponivel ali na aba e-books.
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